domingo, 8 de fevereiro de 2015

Audaciosamente indo onde um monte de gente já esteve!

Sempre gostei de ficção científica mas nunca fui um grande fã de Star Trek. Me lembro de alguns colegas discutindo física mas nunca me animei a assistir. No máximo algumas cenas na época da TV a cabo.

Apesar de ter feito curso de inglês a vida toda, até meados de 2004 não conseguia ver séries ou filmes sem legendas. Até que resolvi assistir Friends até cansar de escutar, o que me fez ter o treinamento necessário para ver praticamente qualquer coisa e entender. Já tinha falado sobre isso neste texto antigo sobre como aprender inglês vendo friends.

Depois de Friends fui aumentando a dificuldade vendo seriados policiais, dramas, filmes antigos e programas de entrevistas. Descobri um novo mundo de entretenimento. Somando-se a televisão americana, inglesa e canadense existem mais de duzentos programas e séries ainda em produção que se pode assistir e acompanhar.

Mas voltando a Star Trek, recentemente resolvi assistir toda a série sem legendas, para me acostumar com o linguajar científico que povoou a imaginação de tantos físicos e engenheiros desde a década de 60. Para minha surpresa, percebi a enorme diferença entre o original e o dublado, e quanto deste mundo fantástico eu havia perdido em não ter assistido na época do auge.

E como é enorme o universo de jornada nas estrelas, como é chamado no Brasil, são três temporadas da série original, sete temporadas da Nova Geração, Deep Space Nine e Voyager e cinco de Enterprise. Além de incontáveis filmes, livros e animações. Foram quase trinta anos de produção, com altos e baixos, mas sempre atraindo uma legião de fãs.

Seguindo a tradição deste blog em fazer listas, vou descrever aqui minhas opiniões sobre todas as cinco reencarnações de Star Trek, filmes e séries de TV. Durante nossa viagem conheceremos novas civilizações e formas de vida, corajosamente indo onde uma multidão de fãs já esteve e ainda vai retornar. Engage!

1) Série original

É inacreditável que Star Trek tenha começado em 1966. Gene Roddenberry, criador da série, tinha uma imaginação fantástica e bolou este mundo futurista onde a humanidade explorava o espaço acompanhado de outras raças. 
Leornard Nimoy, o Spock, e Willian Shatner, capitão Kirk são famosos até hoje por causa da série, que na verdade, não fez sucesso quase nenhum na época de produção, quando não havia efeitos especiais por computador e todas as naves eram modelos em miniatura.  
O cenário era também muito rudimentar e a produção muito barata, o texto era bobo, com pouco cuidado científico e lógico, mas mesmo assim atraiu fãs das áreas de engenharia e física.
A NBC cancelou a série após três temporadas e talvez a jornada tivesse encerrado ali não fosse o frenesi que Star Wars causou em todo o mundo. 
Por causa do sucesso de Guerra nas Estrelas, Roddenberry resolveu produzir os famosos filmes como o Wrath of Khan, Voyager e Search for Spock. Esses sim representam muito melhor a geração original do que a série de TV, extremamente limitada em orçamento.
Minha opinião é que a série original vale a pena assistir, tanto pelos filmes como pelo seriado. Foi logicamente onde tudo começou embora não haja primazia pela qualidade. Spock, Kirk, Scotty, Uhura e Sulu foram personagens memoráveis que marcaram a história da TV americana.

2) A nova geração

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Adriano contra os dentes azuis!

Recebi um teclado Bluetooth para iPad e resolvi testar no meu Tablet novo com Windows 8. Fui nas configurações, feliz da vida com a minha nova compra, só para descobrir que não havia local algum para habilitar ou buscar dispositivos Bluetooth.

Fiquei maluco? O tablet não tem Bluetooth e eu me enganei? Verifiquei no site do fabricante e confirmei que há suporte! Então por que não funciona? Mas que droga!

Desisti. Vou pelo menos testar o teclado no meu celular, que tem Bluetooth com certeza. Habilito, faço pareamento, mudo o teclado padrão do Android e funciona totalmente estranho. Será que alguma coisa está com defeito? Fiquei na mesma!

Aí lembrei do meu notebook também Windows 8.1. Posso testar com ele! Vou nas configurações e cadê o Bluetooth? Não tem! Mesmo defeito do tablet? Tô ficando louco?

Vou em um fórum e leio algo dizendo que deveria instalar drivers! Não devia ter vindo tudo pronto de fábrica? Vou no site do fabricante e lá está o driver Bluetooth! Baixo, instalo, reboot e nada...

O que eu fiz para você não gostar de mim, Sr. dentes azuis?

Então resta meu PC principal para salvar o dia! Este tem adaptador Bluetooth externo, ou seja, existe com certeza! Agora ficou fácil!

Vou nas configurações do PC principal e também não tem Bluetooth! Mesmo defeito! Isso é um pesadelo? Por que os dentes azuis não aparecem onde deveriam?

Tiro o adaptador externo, sopro, mudo a USB, reboot e nada...

Mas horas e horas procurando por defeitos nos meus tempos como técnico me ensinaram que quando um defeito é muito maluco, muito maluco mesmo, é provável que possua mais de uma causa!

E foi aí que eu descobri todos os problemas:

1 - No tablet, o fabricante "esqueceu" de instalar os drivers, que podem ser baixados em um site todo em chinês! Google Translate nele, baixar drivers, reboot, funcionou!

2 - No notebook não havia hardware Bluetooth, mas existem drivers para algumas variações de notebook que possuem.

3 - No PC eu instalei um programa que reconhece controles de PS3/PS4 e isso detonou o driver padrão do Bluetooth. Desinstalado o programa! Tudo funcionou!

4 - No Android tava rodando o Google Maps ocupando CPU sem a menor razão. Mandei fechar tudo e o teclado funcionou perfeitamente!

Para terminar descobri que não gostei do teclado para tablet. É muito pequeno para usar para algo sério! Que bom que funcionou, porque eu estava quase chamando um dentista exorcista!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Abre a porta!

Existem moradores de um certo condomínio que se recusam a abrir a porta do próprio prédio. Se recusam, inclusive, a ter a chave da porta.

Quando confrontados, estes moradores não querem entender que o porteiro precisa ir ao banheiro de vez em quando. Ficam indignados e dizem que "é um absurdo" não ter ninguém para abrir a porta para eles entrarem imediatamente quando chegam.

Abrir porta e humilhação?

O fato é que, com a valorização do salário mínimo, ter funcionário para abrir porta está cada vez mais difícil de se pagar...