Eu adorava ver TV. Qualquer coisa que passasse. Quando eu era pequeno era fissurado por desenhos animados, filmes e até novelas. Depois de uma certa idade, esgotou-se o interesse.
A televisão brasileira não diminuiu de qualidade, como muitos afirmam, ela só não evoluiu tanto quanto deveria para voltar a me atrair. Na TV aberta não há nada bom, a exceção talvez de alguns melhores episódios de A Grande Família. A Globo produz quatro ou cinco novelas medonhas, ridículas, com texto risível quando deseja fazer drama e sem graça quando tenta fazer rir.
A falta de qualidade técnica também desponta, atualmente, como um dos fatores para não se assistir TV. Na Globo, maior emissora do país, até hoje a maioria dos programas ainda está em SD (com 480 linhas). O programa do Jô e os jornais ficam todos borrados na TV digital, trêmulo. Uma droga, assim como o conteúdo.
Fora da Globo o negócio fica mais feio ainda. Programas de auditório, competições e outra imbecilidades. A RedeTV possui programação em FullHD (1080 linhas) a todo momento, um desperdício de bytes na sua telinha.
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