Assisti aos capítulos finais de Velho Chico e achei a novela introspectiva demais. Foi incomum, atípico para o formato.
Até certo ponto interessante, pena que repetitivo, como todo tipo de produção com exibição diária.
Em um dado momento ouço Fagundes mandar um papo de "rouba mas faz", que parece ter sido o ápice da ideologia rala, mal pensada e desconectada da realidade que seguiu o folhetim.
Artisticamente falando, nota-se o absurdo da iluminação e maquiagem exageradamente amarela. Muito cansativa. Tudo se passa às 5 da tarde? O nordeste não é assim não...
Os diálogos lembram uma trama de cariocas que se mudou para as margens do rio São Francisco.
A fotografia é fantástica. Não podia deixar de ser. Fugiu, finalmente, do formato multi-câmera que regia todas as produções noveleiras da Globo. O que não se usa em drama desde a década de 70 nas TVs americanas.
Um avanço, pena que tão tarde. Continua difícil de assistir, como se fosse um remake artístico de "Selva de Pedra". Quem sabe "Selva Amarela"?
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