Adoro quando reclamam que meus aplicativos tem propaganda: é a prova de como a humanidade é hipócrita.
Nas últimas semanas meus Apps tem sido atacados por reviews de uma estrela reclamando de problemas pequenos e da propaganda. Querem menos propaganda e mais funcionalidade!
Meus apps têm apenas um banner com 150 pixels na parte inferior (ou às vezes superior) da tela. Cerca de 100KB de dados a cada 60s. Meu Deus! Onde iremos parar? Por menor que seja o dispositivo não deve ocupar 10% do display.
A internet é cheia de hype, metido a intelectual, esquerdinha leite-com-pera e anticapitalista de meia tigela. Brigam para destruir a "burguesia" que leram no livro de história, enquanto o Google e o Facebook entubam a grana de todo mundo.
Não ganho muito com banners: cerca de 50 dólares por mês. É um almoço de domingo ou uma compra de mercado. Muito menos do que deveria considerando o quanto eu perdi de tempo desenvolvendo.
Um deles mandou eu trabalhar no McDonalds. Será que estão contratando?
Os direitinhas, a patrulha moral da internet, ficam ofendidos com o aspecto comercial do meu trabalho. Para eles eu deveria gastar meu tempo e oferecer um serviço de qualidade e grátis sem querer nada em troca. Tudo pelo bem da humanidade.
Por esta humanidade? Não quero não...
sábado, 15 de julho de 2017
terça-feira, 20 de junho de 2017
The CodFish
Estou programando em java para Android fazendo um novo aplicativo (TOP SECRET) que possui uma lista com N itens. No Android isso se chama ListView, GridView ou ViewPager (dentre outros).
No meu caso é um ViewPager, onde cada item da lista pode conter um layout com um monte de componentes (botões, texto e outros). Estes componentes podem ser adicionados pelo usuário, criando mais itens na lista.
Parece fácil: usuário clica em um botão e adiciona mais um item. Refresh na lista e tudo beleza.
E depois de uns 40 minutos para colocar tudo vindo de um banco de dados, colocar o sistema para inserir: tudo funcionou bonito!
Até que encontrei um BUG! Dava erro APENAS quando o usuário adicionava o primeiro item na lista. Não aparecia nada!
Pior ainda. Se o usuário adicionasse um monte de itens logo de cara, não dava refresh na lista e nada aparecia. Era como se nada tivesse feito...
Fóruns, stackoverflow, google, doideira em russo, e nada de descobrir porque isso acontecia. Até que encontro uma pergunta no Stack Overflow dando um monte de sugestões para resolver algo semelhante a este problema. Fiz tudo. Nada deu certo...
Depois de horas vagando na internet encontrei um código semelhante ao meu onde o maluco colocou um comentário: nunca coloque ZERO nesta variável, que define a quantidade de componentes da lista. Nunca coloque ZERO, escrevia o programador assustado em maiúsculas.
Aparentemente, se o número de itens for ZERO, em um dado momento, o componente não atualiza mais nada, mesmo que você adicione itens. Só se você destruir tudo e reconstruir. Toda a tela!
Solução bacalhau: passa a ter um primeiro item fixo que será a "capa", "título" ou "cabeçalho" dos itens. Ninguém tinha pensando nisso?
E se encher o saco coloco este item com ZERO de largura e altura! Gênio! Chamo este item de codFish...
domingo, 16 de abril de 2017
Odeio Coentro!
Hoje eu li uma reclamação no iFood, site de delivery de comida, que me fez refletir sobre a natureza humana. O cliente começava logo esculhambando:
- Não gosto de coentro e o feijão veio cheio de coentro! E o pior, eu coloquei em cima do arroz que acabou estragando também. Tive que comer apenas o purê de batata doce que estava um pouco sem sal. Comida horrível!
Este é um restaurante barato, que geralmente serve refeições com menu fixo. Já pedi várias vezes e a comida é boa. Talvez eu não tenha tamanha aversão ao coentro, mas isso não vem ao caso.
Meu pensamento sobre isso é exatamente o ponto que chegamos na nossa civilização: há milhões de anos atrás um exemplar de nossa espécie teria que se atracar com algum animal bem grande para garantir a refeição da semana, ou se contentaria em roer alguma raiz dura e amarga para pelo menos sobreviver.
Hoje, depois de tanto tempo de evolução, um homo sapiens usa o touchscreen de um sistema online digital para reclamar que sua comida estava levemente mais temperada do que o tolerável ao seu apurado paladar. Deu apenas uma estrela, no total de cinco, o que fará o restaurante ter ainda mais dificuldade em vender comida por um preço mais baixo.
O iFood é uma selva e os clientes são os predadores. Já vi outros soltando os poodles só porque o feijão vazou um pouco no arroz: tudo isso porque a embalagem com divisórias não era tão a prova de balas como o exigido pelos altos padrões culinários dos nossos tempos.
Mas eu não sou assim e por isso continuo pedindo comida neste e em outros restaurantes. Pelo menos até eles resolverem colocar salsa. Eu odeio salsa!
quarta-feira, 1 de março de 2017
X-tudo em dois pães
O tempo fecha quando um forasteiro entra na lanchonete de uma cidade pequena e pede o maior sanduíche do cardápio: o x-tudo em dois pães.
Quem ele acha que é? Ouve-se no abafado ambiente.
A moça que atende vacila e gagueja, perguntando se o cliente tem mesmo certeza. Com a
confirmação do rapaz, que aparentemente estava mesmo com fome, a atendente chama o dono do estabelecimento que pergunta ao desconhecido:
- Esse sanduíche é para você e mais quantos?
- Só para mim. Estou faminto...
Acostumado com a cidade grande e seus hambúrgueres: King, Donald e Bob's. Confiava o estrangeiro que aquele sanduíche ainda precisaria de acompanhamento extra. Peça pelo número! Ele lembrou.
O cozinheiro recebia o pedido e murmurava algo incompreensível. A loja esvaziava lentamente em um prelúdio do que estava a vir. Havia um desafio lançado e podia se ouvir música de faroeste no ar.
A chapa quente foi limpa e todos os outros pedidos cancelados. Toda a atenção se voltava à moça que retirava, com as mãos trêmulas, uma quantidade enorme de mantimentos da geladeira embaixo do balcão.
Em alguns segundos, com a agilidade de um ninja, quatro ovos foram quebrados e assim como seis pedaços de carne tremulavam no metal quente. Começava a preparação de um banquete. As carnes foram picotadas formando um monte empilhado capaz de alimentar uma modesta família. Em cima delas uma quantidade enorme de queijo derretia formando um vesúvio de colesterol.
Um observador desatento acharia que estavam sendo preparados vários pedidos. Ainda mais porque, ao lado do montinho de carne, se instalaram quantidades abissais empilhadas de frango e lombo.
O frango, logicamente, não era gorduroso o suficiente para acompanhar os outros ingredientes e receberia cobertura extra de Bacon, além de maionese.
Uma das atendentes começou a cortar dois pães do tamanho de um prato de sopa com confiança revigorada. A medida que cada um deles foi recheado com as carnes, uma senhora que passava na calçada fazia o sinal da cruz e apressava o andar.
Quando o frango, lombo, carne e bacon já estavam nos dois andares de cada um dos dois pães, ocupando 120% do espaço destinado ao sanduíche, o cozinheiro fazia milagres e ainda encaixava milho, mais maionese, ketchup, tomate e uma folha de alface, para ficar mais leve.
Foi aí que o forasteiro percebeu que tudo aquilo era para ele. Pediu para viagem, com voz vacilante, para desapontamento da plateia que acompanhava de longe.
Pagou rápido e levou aquilo tudo em dois sacos de supermercado. Compras do mês, alguém pensaria. Enquanto seguia seu caminho o dono da loja ria como chefe de fase de videogame, certamente pensando que ninguém jamais se atreveria a pedir um x-tudo em dois pães sem trazer vários amigos para ajudar. Esses turistas...
A moça que atende vacila e gagueja, perguntando se o cliente tem mesmo certeza. Com a
confirmação do rapaz, que aparentemente estava mesmo com fome, a atendente chama o dono do estabelecimento que pergunta ao desconhecido:
- Esse sanduíche é para você e mais quantos?
- Só para mim. Estou faminto...
Acostumado com a cidade grande e seus hambúrgueres: King, Donald e Bob's. Confiava o estrangeiro que aquele sanduíche ainda precisaria de acompanhamento extra. Peça pelo número! Ele lembrou.
O cozinheiro recebia o pedido e murmurava algo incompreensível. A loja esvaziava lentamente em um prelúdio do que estava a vir. Havia um desafio lançado e podia se ouvir música de faroeste no ar.
A chapa quente foi limpa e todos os outros pedidos cancelados. Toda a atenção se voltava à moça que retirava, com as mãos trêmulas, uma quantidade enorme de mantimentos da geladeira embaixo do balcão.
Em alguns segundos, com a agilidade de um ninja, quatro ovos foram quebrados e assim como seis pedaços de carne tremulavam no metal quente. Começava a preparação de um banquete. As carnes foram picotadas formando um monte empilhado capaz de alimentar uma modesta família. Em cima delas uma quantidade enorme de queijo derretia formando um vesúvio de colesterol.
Um observador desatento acharia que estavam sendo preparados vários pedidos. Ainda mais porque, ao lado do montinho de carne, se instalaram quantidades abissais empilhadas de frango e lombo.
O frango, logicamente, não era gorduroso o suficiente para acompanhar os outros ingredientes e receberia cobertura extra de Bacon, além de maionese.
Uma das atendentes começou a cortar dois pães do tamanho de um prato de sopa com confiança revigorada. A medida que cada um deles foi recheado com as carnes, uma senhora que passava na calçada fazia o sinal da cruz e apressava o andar.
Quando o frango, lombo, carne e bacon já estavam nos dois andares de cada um dos dois pães, ocupando 120% do espaço destinado ao sanduíche, o cozinheiro fazia milagres e ainda encaixava milho, mais maionese, ketchup, tomate e uma folha de alface, para ficar mais leve.
Foi aí que o forasteiro percebeu que tudo aquilo era para ele. Pediu para viagem, com voz vacilante, para desapontamento da plateia que acompanhava de longe.
Pagou rápido e levou aquilo tudo em dois sacos de supermercado. Compras do mês, alguém pensaria. Enquanto seguia seu caminho o dono da loja ria como chefe de fase de videogame, certamente pensando que ninguém jamais se atreveria a pedir um x-tudo em dois pães sem trazer vários amigos para ajudar. Esses turistas...
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Cristiano Ronaldo digital - o incomparável!
Eu jogo PES 2017 online no meu PS4 e recentemente tenho escolhido o Chelsea. A defesa do time inglês é muito boa defesa e enfrenta bem os times grandes. Uma vitória contra o Real Madrid, por exemplo, vale mais quando você joga com times mais fracos, por isso eu tenho consigo bons resultados.
Mas esta é a história de um jogo que eu perdi para o Real Madrid. O sistema me pareou contra um adversário de ranking 900, que além de rápido, preciso e eficiente, gostava muito de fazer muitos gols com o craque Cristiano Ronaldo: o jogador intangível, imparável e incomparável. Pelo menos no video game.
Antes de começar a partida o tal usuário me manda uma mensagem de voz ameaçadora. Pela tom não me parece uma criança ou adolescente. Ele diz que vai "me destruir" se eu ficar "cruzando bola na área". Ai que meda!
Então começa o jogo e o meu Chelsea imprime o estilo ideal para impedir as bolas ao astro do Real Madrid, ou seja, só chutão para todos os lados. Depois de 30 minutos de uma partida ruim de assistir, a bola finalmente sobra uma vez para o Ronaldo e ele faz o primeiro gol.
Aí o meu adversário paralisa o jogo e depois de um tempão me manda outra mensagem de voz. Em meio a gritos ele continuava a me ameaçar "fisicamente". Ai meu deus que meda!
Recomeça o jogo e o Chelsea domina o meio campo. Na verdade, domina os chutões e lançamentos para todos os lados: o estilo dos campeões. No final do primeiro tempo eu consigo um passe milagroso e o meu atacante mais alto empata o jogo. Um a um!
Conseguir um empate contra o Real Madrid com um time inferior e contra um adversário de ranking alto é para comemorar. Não há mais mensagens de voz neste momento.
O segundo tempo começa e o jogo fica bem difícil. Bola para o Ronaldo toda hora. Meu time não tem ninguém do porte desta estrela, que toma um balde de Biotônico Fontoura por partida. Depois de algum tempo o inevitável acontece e o inigualável sobe mais que um drone e marca o segundo do time espanhol.
Mais uma vez o jogo é interrompido para que o menino enxaqueca me mande outra mensagem de voz. Aparentemente ele está muito feliz, rindo e contando vantagens. Me diz que não "adianta" pois seus dotes no controle são os mais velozes, hábeis e competentes. Na verdade, foi o que entendi da mensagem em meio a algumas poucas palavras que não eram palavrões.
Mas não tem nada não! Meus astros, embora de menor porte, reiniciaram a partida com a determinação de uma mosca voando para dentro de um ventilador. Foram necessários vários ataques fulminantes iniciados com chutões sem sentido para que a bola chegasse novamente no meu modesto atacante que completou para o gol! O milagroso empate ocorre novamente!
Tem ideia do quanto isso é raro? Ter feito dois gols no mesmo jogo coloca o insuperável jogador português em tal frenesi futebolístico que nem um tanque de guerra seria suficiente para impedir que Cristiano Ronaldo fizesse dezoito gols seguidos, doze com a bunda direita e seis com a esquerda, que é a ruim.
Mas não foi o que ocorreu. Minha trupe de jogadores, controlado pelo joystick suado e os competentes bicos para todo o lado conseguiram domar a fera, que só ganhou com outro gol de Ronaldo porque no fim da partida o incomparável voou como um cometa e acertou em cheio a bola, em golpe digno de Mortal Kombat.
Real Madrid 3 x 2 Chelsea foi o placar final, com apenas três gols do gênio português. Fiquei feliz em perder por pouco e ainda fazer frente até o final.
Mas aparentemente a vitória não foi suficiente, pois meu adversário mandou mais três mensagens de voz com trocentas injúrias e gritos dos mais variados, incluindo algumas sugestões de onde eu deveria colocar o joystick ao final da partida.
Em nenhum momento respondi qualquer coisa ou dei a entender que o enfrentaria de igual para igual. Naquela tarde a derrota no PES me pareceu muito honrada e a vitória, para meu adversário, foi aparentemente amarga: precisou tentar me humilhar para adoçar suas conquistas.
Se algum dia você ler esta crônica, caro jogador de PES 2017, procure imediatamente ajuda psiquiátrica. A vida real não possui um Cristiano Ronaldo extraordinário para ganhar suas batalhas, e tenho pena do dia que você vai estiver no lado dos perdedores.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
WiFi via satélite
Não sei se vocês sabem, mas quem tem internet OI geralmente possui um modem Technicolor que habilita automaticamente, sem qualquer controle ou ciência do usuário, um hotspot WiFi chamado Oi Wi-Fi Fon. Em outras palavras: qualquer pessoa cadastrada na OI pode acessar sua internet sem te pagar nada por isso.
A OI diz que "compartilha apenas 1M bit/s" da sua internet com usuários "cadastrados" só quando estiver "ocioso" e quando "você não estiver usando". OK, eu até aceitaria se me pagasse uma grana. Sem ciência do usuário é sacanagem...
Eu já fiz de tudo para desabilitar este WiFi, que para piorar e causar interferência, ainda é no mesmo canal da sua rede. Às vezes, até parece que você conseguiu desligar a desgraça, mas alguma coisa acontece e ela volta novamente. A minha solução final foi desligar completamente o WiFi e usar um roteador externo.
Quando o técnico veio aqui eu descasquei e pedi um modem novo, qualquer um, que pelo menos não forçasse o compartilhamento de um serviço. Ele teve a coragem, a astúcia, o sacanagem, de me dizer que a rede OI WIFI não vinha do meu modem: era de um satélite.
Eu desliguei o meu modem e a rede sumiu por um tempo, depois reapareceu, pois todos os vizinhos que tem OI tem esta droga habilitada. Eu não tinha como provar para ele que a rede não vinha "do satélite".
Você sabe qual a distância até o satélite? São 35 mil quilômetros! Eu ficava cada vez mais puto. Você acha que algum celular vai captar WiFi vindo de um satélite? Um sistema que não funciona mais de 500 metros! Você acha que celular tem antena parabólica? Você tá de sacanagem?
Mas a rede WiFi não sumia quando eu desligava o modem, apenas reduzia um pouco a potência. Pode até ser que a OI esteja colocando roteadores nos postes, mas no satélite é sacanagem.
O pior que o roteador da Technicolor da OI é tão ruim que o WiFi não passa de uns 30 metros. Que tecnologia avançada!
No auge da discussão o técnico me falou que onde ele mora, longe pacas, nem me lembro o nome, ninguém tem OI na vizinhança dele e mesmo assim tem a tal rede "OI WiFi de satélite".
Então eu perguntei, mudando totalmente de assunto: "nem você, que é funcionário da empresa, tem internet da OI?"
Ele respondeu: "eu não! Tenho um modem Vivo que é bem melhor!".
Eu desisti de discutir e saí rindo. Sábios são estes técnicos da OI. Não é?
A OI diz que "compartilha apenas 1M bit/s" da sua internet com usuários "cadastrados" só quando estiver "ocioso" e quando "você não estiver usando". OK, eu até aceitaria se me pagasse uma grana. Sem ciência do usuário é sacanagem...
Eu já fiz de tudo para desabilitar este WiFi, que para piorar e causar interferência, ainda é no mesmo canal da sua rede. Às vezes, até parece que você conseguiu desligar a desgraça, mas alguma coisa acontece e ela volta novamente. A minha solução final foi desligar completamente o WiFi e usar um roteador externo.
Quando o técnico veio aqui eu descasquei e pedi um modem novo, qualquer um, que pelo menos não forçasse o compartilhamento de um serviço. Ele teve a coragem, a astúcia, o sacanagem, de me dizer que a rede OI WIFI não vinha do meu modem: era de um satélite.
Eu desliguei o meu modem e a rede sumiu por um tempo, depois reapareceu, pois todos os vizinhos que tem OI tem esta droga habilitada. Eu não tinha como provar para ele que a rede não vinha "do satélite".
Você sabe qual a distância até o satélite? São 35 mil quilômetros! Eu ficava cada vez mais puto. Você acha que algum celular vai captar WiFi vindo de um satélite? Um sistema que não funciona mais de 500 metros! Você acha que celular tem antena parabólica? Você tá de sacanagem?
Mas a rede WiFi não sumia quando eu desligava o modem, apenas reduzia um pouco a potência. Pode até ser que a OI esteja colocando roteadores nos postes, mas no satélite é sacanagem.
O pior que o roteador da Technicolor da OI é tão ruim que o WiFi não passa de uns 30 metros. Que tecnologia avançada!
No auge da discussão o técnico me falou que onde ele mora, longe pacas, nem me lembro o nome, ninguém tem OI na vizinhança dele e mesmo assim tem a tal rede "OI WiFi de satélite".
Então eu perguntei, mudando totalmente de assunto: "nem você, que é funcionário da empresa, tem internet da OI?"
Ele respondeu: "eu não! Tenho um modem Vivo que é bem melhor!".
Eu desisti de discutir e saí rindo. Sábios são estes técnicos da OI. Não é?
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Você lembra da sua faculdade?
Como exercício mental, resolvi tentar lembrar os nomes das disciplinas que eu cursei na Engenharia. Se eu não lembrar nem o nome, é porque não fez nenhuma diferença. Comecei com o básico: os três primeiros períodos entre 1997 e 1998.
Desenhei em um papel as três colunas, uma para cada período, e comecei a escrever. Cálculo 1, 2 e 3. Física 1, 2 e 3. Esses são fáceis.
Geometria analítica e geometria descritiva. Desenho foi no segundo ou terceiro período? Não, espera aí, são dois!
Teve aquele professor que ninguém entendia nada, o que ele dava mesmo? Era análise de alguma coisa...
Mecânica técnica, resistência dos materiais, eletricidade. Não, para tudo! Estas são depois do básico!
Tinha aquele velhinho que reprovava todo mundo, a maluca que chamava os alunos de idiota, o sem noção que dizia que não ia passar ninguém e o professor que cobrava a xerox da prova. Qual matéria eles davam mesmo?
Olhei para o papel e havia 9 disciplinas apenas. E uma delas eu só lembrava que era análise, não sabia do quê. Análise técnica? Estatística? Psicológica? Está última teria sido util...
Dei me por vencido e fui na página da Engenharia da UERJ procurando pela grade. Para minha surpresa, quase exatamente igual à minha época. Vinte anos atrás, direto do túnel do tempo do Vídeo Show.
Percebi então que eu simplesmente apaguei do meu HD cerebral duas disciplinas de química, uma introdução ao processamento de dados, cálculo numérico e mais algumas outras.
Triste como tanto tempo se passou e eu continuo não usando quase nada do que foi ensinado.
A Engenharia poderia ganhar muito atualizando sua grade como fazemos no técnico. Pena que a academia tanto dificulta a mudança, se separando completamente do mundo real.
Desenhei em um papel as três colunas, uma para cada período, e comecei a escrever. Cálculo 1, 2 e 3. Física 1, 2 e 3. Esses são fáceis.
Geometria analítica e geometria descritiva. Desenho foi no segundo ou terceiro período? Não, espera aí, são dois!
Teve aquele professor que ninguém entendia nada, o que ele dava mesmo? Era análise de alguma coisa...
Mecânica técnica, resistência dos materiais, eletricidade. Não, para tudo! Estas são depois do básico!
Tinha aquele velhinho que reprovava todo mundo, a maluca que chamava os alunos de idiota, o sem noção que dizia que não ia passar ninguém e o professor que cobrava a xerox da prova. Qual matéria eles davam mesmo?
Olhei para o papel e havia 9 disciplinas apenas. E uma delas eu só lembrava que era análise, não sabia do quê. Análise técnica? Estatística? Psicológica? Está última teria sido util...
Dei me por vencido e fui na página da Engenharia da UERJ procurando pela grade. Para minha surpresa, quase exatamente igual à minha época. Vinte anos atrás, direto do túnel do tempo do Vídeo Show.
Percebi então que eu simplesmente apaguei do meu HD cerebral duas disciplinas de química, uma introdução ao processamento de dados, cálculo numérico e mais algumas outras.
Triste como tanto tempo se passou e eu continuo não usando quase nada do que foi ensinado.
A Engenharia poderia ganhar muito atualizando sua grade como fazemos no técnico. Pena que a academia tanto dificulta a mudança, se separando completamente do mundo real.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Trapaça sem valer nada no PES 2017
O PES 2017, jogo de videogame de futebol do playstation 4 (e outras plataformas) tem um interessante modo contra chamado divisões online. Neste modo, você joga dez jogos contra jogadores mais ou menos do seu nível. Se você ultrapassar mais que um certo valor em pontos você passa de divisão. São 10 divisões.
Estava lá feliz na minha sétima divisão e no terceiro jogo pego um jogador nível 900. Meu nível é entre 600 e 700, então era um jogo duro. Eu pego o Real Madrid e ele pega a seleção da Bélgica.
Tenho que explicar uma outra coisa para que esta história faça sentido. Embora você possa pegar qualquer time, os mais fracos valem mais pontos caso você ganhe o jogo. Uma vitória com o Real Madri vale uns 300 pontos, com a seleção da Bélgica vale 500 e com o Palmeiras vale 600! Assim fica mais fácil subir de divisão.
Começa o jogo e o cara parte para cima. Nunca vi a seleção da Bélgica jogar tão bem! Chega na cara do gol umas três vezes nos primeiros 10 minutos. Bate até na trave! Lá pelos 20 minha defesa fura e eu tomo o primeiro gol.
Pensei logo: perdi o jogo! Ele continuava atacando e eu não tinha nenhuma chance. Mas resisti bravamente. Joguei feio! Foi chutão, falta, cruzamento na área e marcação sobre pressão. No final do primeiro tempo tive a primeira chance e empatei o jogo. Cristiano Ronaldo é fantasmagórico...
No segundo tempo continuei com minha tática. Chutão na defesa, cacete no meio campo e bola na área para o Cristiano Ronaldo. Resultado: virei o jogo, fiz 3x1 e finalmente 4x1!
Foi aos 40 do segundo tempo, com o jogo ganho, que começou a sacanagem. Ele entrava nas configurações, trocava um atacante pelo goleiro, caía no chão sem sentido, sem ninguém encostar, e tomava cartão vermelho. Depois de uns três expulsos, começou a dar erro de conexão de rede até que o jogo travou e acabou.
Mesmo com 4x1, o servidor considerou o resultado como anulado. Ninguém ganhou ou perdeu! Vou na internet e percebo que trata-se de uma tática de "cheating". Ele causou os erros de rede (nas configurações do roteador?) para que o jogo fosse cancelado, e usou a estratégia das expulsões para ganhar tempo. Que pilantra!
Agora eu fico pensando: se não vale nada além de uma pontuação ridícula em um jogo online e o cara faz trapaça, imagine na vida real que vale dinheiro? Que situação triste!
Bola para frente...
Assinar:
Postagens (Atom)