segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Haja coração no campeonato Brasileiro

O campeonato brasileiro é chato pacas. Hoje tem Flamengo e Corinthians, que deveria ser um grande clássico, um grande jogo, e será totalmente vazio.

Nada muda depois deste jogo. Se der Flamengo a torcida pode até sonhar em talvez ser quarto colocado do campeonato. Grande bosta. Ganha uma vaga para disputar uma libertadores e quem sabe, com sorte, possa ter alguma emoção ano que vem.

Se o Corinthians perde ele provavelmente não deixa de ganhar o campeonato. Nada muda.
Se ganhar o Corinthians, nada também muda. Continua com o campeonato na mão.

Haja coração.

Temos que acabar com os pontos corridos e voltar com as finais. Quero ver valendo taça, mata-mata, jogo crucial. Isso é futebol. Não quero comemorar título fazendo gol contra o último colocado a quatro rodadas do fim do campeonato. Isso é muito legal na Europa, que só tem dois times bons por país, no Brasil é chato, muito chato.

Haja coração.

domingo, 11 de outubro de 2015

Estudo da história que não aconteceu

Não é engraçado que a educação formal, no ensino de língua portuguesa, dê tanta importância ao estudo de literatura de ficção?

Para que todos percebam o quanto isso é estranho, imagine que um dia os humanos façam contato com uma civilização alienígena. Estudando então os ETs, a gente descobre que eles passam grande parte de sua educação tentando entender os pormenores de histórias que nunca ocorreram, sendo às vezes não plausíveis. Isso não seria uma diferença cultural?

Não mesmo. Somos assim também! O ensino de literatura e a interpretação de texto em todas as nossas escolas está baseada em histórias que não ocorreram, ou seja, são apenas ficção. Sua semelhança com a realidade é apenas uma coincidência.

A ficção é estudada a fundo desde bem cedo, nos livros que lemos aos bebês. Alguém com cultura deve saber as características da ficção de autores em várias épocas, além da forma com que escrevem e como inventam suas histórias.

Atenção! Isso cai na prova! Está no ENEM e em qualquer concurso! Ainda existe uma carreira de nível superior só para estudar mais profundamente textos e relatos que nunca ocorreram e são fruto, apenas, da fértil imaginação dos autores.

Estes ETs são realmente estranhos! Eles devem ter uma razão muito forte para dar tanta importância para aquilo que não aconteceu. Livros e mais livros de ficção são escritos e impressos com grande frequência. Haja criatividade!

domingo, 30 de agosto de 2015

Chifrudo manso em Babilônia!

Depois de assistir Friends antes de dormir, e também dormindo, por quase uma década, passei a conseguir assistir filmes e séries em inglês sem legendas. No entanto, acabei também adquirindo uma habilidade inconsciente de decodificar e entender, mesmo sem querer, palavras e frases na língua inglesa.

Esta habilidade foi colocada à prova recentemente, quando ouvi a música "I'm Not The Only One" tocando durante a novela da Globo. Prestava atenção no celular e pensava na vida quando um pedaço do meu cérebro, mais um que não serve para nada, me alertou para a letra da música.

A cena, totalmente romântica e ridícula, não combinava em nada com a música. Então falei na hora: isso aí é música de corno, cornudo bravo, de chifrudo manso!

Lendo a letra, mais tarde, confirmei a tal ideia. Será que foi proposital na trama da novela?

Pelo jeito eu não vou ficar sabendo, porque ver a novela de novo só para matar a curiosidade é uma péssima ideia.

O Criança Esperança mal consegue dar lucro!

Outro dia eu li um blog que defendia abertamente o Criança Esperança. Dizia que o era ótimo e que tinha um pessoal do PT que inventava mentiras sobre o programa, coisas absurdas que já tinham sido "desmentidas" pela Globo.

O site tinha inclusive um texto escrito supostamente pela direção da Globo que desmentia a tal ideia de que o Criança Esperança é usado para obter descontos no imposto de renda. Tudo desacompanhado de provas, obviamente.

Lá pelas tantas do tal "press-release" da Globo afirma "A Globo mal consegue obter lucro com o Criança Esperança".

Epa! Como é que é?

Alguém que mal consegue obter lucro chega perto do "zero a zero", certo? Como pode o Criança Esperança chegar perto do "zero a zero" se não há supostamente qualquer entrada de dinheiro para a Globo?

Não sei se o texto era realmente uma resposta da platinada ou se era onda. Mas a moral da história é que basta deixar esse pessoal reaça falar que eles se estrepam sozinhos.

Mal consigo entender isso...

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Audaciosamente indo onde um monte de gente já esteve!

Sempre gostei de ficção científica mas nunca fui um grande fã de Star Trek. Me lembro de alguns colegas discutindo física mas nunca me animei a assistir. No máximo algumas cenas na época da TV a cabo.

Apesar de ter feito curso de inglês a vida toda, até meados de 2004 não conseguia ver séries ou filmes sem legendas. Até que resolvi assistir Friends até cansar de escutar, o que me fez ter o treinamento necessário para ver praticamente qualquer coisa e entender. Já tinha falado sobre isso neste texto antigo sobre como aprender inglês vendo friends.

Depois de Friends fui aumentando a dificuldade vendo seriados policiais, dramas, filmes antigos e programas de entrevistas. Descobri um novo mundo de entretenimento. Somando-se a televisão americana, inglesa e canadense existem mais de duzentos programas e séries ainda em produção que se pode assistir e acompanhar.

Mas voltando a Star Trek, recentemente resolvi assistir toda a série sem legendas, para me acostumar com o linguajar científico que povoou a imaginação de tantos físicos e engenheiros desde a década de 60. Para minha surpresa, percebi a enorme diferença entre o original e o dublado, e quanto deste mundo fantástico eu havia perdido em não ter assistido na época do auge.

E como é enorme o universo de jornada nas estrelas, como é chamado no Brasil, são três temporadas da série original, sete temporadas da Nova Geração, Deep Space Nine e Voyager e cinco de Enterprise. Além de incontáveis filmes, livros e animações. Foram quase trinta anos de produção, com altos e baixos, mas sempre atraindo uma legião de fãs.

Seguindo a tradição deste blog em fazer listas, vou descrever aqui minhas opiniões sobre todas as cinco reencarnações de Star Trek, filmes e séries de TV. Durante nossa viagem conheceremos novas civilizações e formas de vida, corajosamente indo onde uma multidão de fãs já esteve e ainda vai retornar. Engage!

1) Série original

É inacreditável que Star Trek tenha começado em 1966. Gene Roddenberry, criador da série, tinha uma imaginação fantástica e bolou este mundo futurista onde a humanidade explorava o espaço acompanhado de outras raças. 
Leornard Nimoy, o Spock, e Willian Shatner, capitão Kirk são famosos até hoje por causa da série, que na verdade, não fez sucesso quase nenhum na época de produção, quando não havia efeitos especiais por computador e todas as naves eram modelos em miniatura.  
O cenário era também muito rudimentar e a produção muito barata, o texto era bobo, com pouco cuidado científico e lógico, mas mesmo assim atraiu fãs das áreas de engenharia e física.
A NBC cancelou a série após três temporadas e talvez a jornada tivesse encerrado ali não fosse o frenesi que Star Wars causou em todo o mundo. 
Por causa do sucesso de Guerra nas Estrelas, Roddenberry resolveu produzir os famosos filmes como o Wrath of Khan, Voyager e Search for Spock. Esses sim representam muito melhor a geração original do que a série de TV, extremamente limitada em orçamento.
Minha opinião é que a série original vale a pena assistir, tanto pelos filmes como pelo seriado. Foi logicamente onde tudo começou embora não haja primazia pela qualidade. Spock, Kirk, Scotty, Uhura e Sulu foram personagens memoráveis que marcaram a história da TV americana.

2) A nova geração

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Adriano contra os dentes azuis!

Recebi um teclado Bluetooth para iPad e resolvi testar no meu Tablet novo com Windows 8. Fui nas configurações, feliz da vida com a minha nova compra, só para descobrir que não havia local algum para habilitar ou buscar dispositivos Bluetooth.

Fiquei maluco? O tablet não tem Bluetooth e eu me enganei? Verifiquei no site do fabricante e confirmei que há suporte! Então por que não funciona? Mas que droga!

Desisti. Vou pelo menos testar o teclado no meu celular, que tem Bluetooth com certeza. Habilito, faço pareamento, mudo o teclado padrão do Android e funciona totalmente estranho. Será que alguma coisa está com defeito? Fiquei na mesma!

Aí lembrei do meu notebook também Windows 8.1. Posso testar com ele! Vou nas configurações e cadê o Bluetooth? Não tem! Mesmo defeito do tablet? Tô ficando louco?

Vou em um fórum e leio algo dizendo que deveria instalar drivers! Não devia ter vindo tudo pronto de fábrica? Vou no site do fabricante e lá está o driver Bluetooth! Baixo, instalo, reboot e nada...

O que eu fiz para você não gostar de mim, Sr. dentes azuis?

Então resta meu PC principal para salvar o dia! Este tem adaptador Bluetooth externo, ou seja, existe com certeza! Agora ficou fácil!

Vou nas configurações do PC principal e também não tem Bluetooth! Mesmo defeito! Isso é um pesadelo? Por que os dentes azuis não aparecem onde deveriam?

Tiro o adaptador externo, sopro, mudo a USB, reboot e nada...

Mas horas e horas procurando por defeitos nos meus tempos como técnico me ensinaram que quando um defeito é muito maluco, muito maluco mesmo, é provável que possua mais de uma causa!

E foi aí que eu descobri todos os problemas:

1 - No tablet, o fabricante "esqueceu" de instalar os drivers, que podem ser baixados em um site todo em chinês! Google Translate nele, baixar drivers, reboot, funcionou!

2 - No notebook não havia hardware Bluetooth, mas existem drivers para algumas variações de notebook que possuem.

3 - No PC eu instalei um programa que reconhece controles de PS3/PS4 e isso detonou o driver padrão do Bluetooth. Desinstalado o programa! Tudo funcionou!

4 - No Android tava rodando o Google Maps ocupando CPU sem a menor razão. Mandei fechar tudo e o teclado funcionou perfeitamente!

Para terminar descobri que não gostei do teclado para tablet. É muito pequeno para usar para algo sério! Que bom que funcionou, porque eu estava quase chamando um dentista exorcista!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Abre a porta!

Existem moradores de um certo condomínio que se recusam a abrir a porta do próprio prédio. Se recusam, inclusive, a ter a chave da porta.

Quando confrontados, estes moradores não querem entender que o porteiro precisa ir ao banheiro de vez em quando. Ficam indignados e dizem que "é um absurdo" não ter ninguém para abrir a porta para eles entrarem imediatamente quando chegam.

Abrir porta e humilhação?

O fato é que, com a valorização do salário mínimo, ter funcionário para abrir porta está cada vez mais difícil de se pagar...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Eu acho o BBB um programa fantástico

Coloca-se um bando de desconhecidos em uma local cheio de câmeras. Não há necessidade de qualquer talento ou habilidade. Tudo bem barato.

Globo já tem a casa, as câmeras e a parte técnica. Em outras palavras, tudo é custo fixo bem diluído!

Só o prêmio é realmente um gasto, mas se você o dividir pelo número de participantes e pelo tempo de programa não chega perto dos piores salários de atores da Globo. E tudo sem custos trabalhistas ou impostos!

E tem mais! Se colocar propaganda em todos os cantos de uma produção artística fica ridículo. No BBB não... até a comida que eles comem é patrocinada. Fazem comercial de Carro, supermercado ou Cartão de crédito. Vale tudo!

Não precisa de autor, redator, atriz ou ator. Qualquer brincadeira digna de programa infantil é mais que o suficiente.

E tudo que se filma no BBB é ouro. Vende-se PayPerView 24h! Que outro programa consegue isso? Quem pagaria para ver incontáveis horas de produção de filmes e novelas? No BBB tudo é vendido!

O Big Brother capta, com perfeição, o tipo de pessoa que ainda assiste tv aberta: gente superficial, que gosta de fofoca e que não tem a menor vontade de pensar.

Um programa brilhante!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O fim do Late Late Show com Craig Ferguson.

Há sete anos atrás eu comecei a escolher programas não americanos para treinar o meu inglês. Assisti Merlin, depois Misfits, Downton Abbey e muitos outros. Comecei também a ver "talk shows" pois são de difícil compreensão, e um dos meus preferidos sempre foi o Late Late Show do apresentador Escocês Craig Ferguson.

Nestes últimos cinco anos acompanhei toda a carreira dele, ví os programas antigos, que existem desde 2005, enquanto assitia todos os novos. Cheguei a acompanhar vários programas ao vivo direto do Feed da TV americana CBS. Fiquei fã do show, que certamente é um dos mais simples e baratos da TV americana.

Acompanhei a evolução do programa quando ele apresentou o robô esqueleto gay Geoff Peterson, o cavalo "fake" Secretariat, o Ass Mode, os jingles do twitter, a imitação de Aquaman, as sacanagens com a família real inglesa, a lareira falsa, o quadro do Paul McCartney e outros. Bobagens simples que ele transformava em puro ouro de comédia. Provava, mais uma vez, que ser engraçado não quer dizer ser politicamente incorreto ou ofensivo. Basta fazer rir!

Um talk show fantástico por ser quase totalmente improvisado e incrivelmente divertido. Não é plástico, como a maioria dos programas do gênero, pois Craig fala o que pensa sem fingir interesse em nada.

Inaugurou um estilo de entrevista onde não se promove nada comercial. Só bobagem! Um tipo de entretenimento puro que anda perdido no meio de tanta informação irrelevante pseudo engajada.

Encarei com muita tristeza em 19 de dezembro o último episódio do Late Late Show com Craig Ferguson. Apesar do programa ser campeão de audiência, o talk show vai acabar porque Craig quer seguir outros trabalhos. Quem faz isso na TV? Quem pode fazer isso? Só um cara fantástico como ele mesmo!

Assistam o último episódio do programa, onde Craig entrevista o também "talk show host" Jay Leno. Muito legal! Triste por ser o último, mas ainda divertido!

https://www.youtube.com/watch?v=DiKOtAcaUfQ